DIREÇÃO DEFENSIVA
VÍCIOS E MANIAS AO DIRIGIR
EMBREAGEM
Descansar o pé sobre a embreagem é um dos vícios que provoca o desgaste prematuro dos componentes do sistema. As alavancas desse sistema são responsáveis por multiplicar de 8 para 400 quilos o peso aplicado sobre o pedal e separar o disco de embreagem do platô. O pé constantemente apoiado sobre o pedal acelera o desgaste do disco, molas e rolamento em até 40%.
MÃO NA ALAVANCA
Dirigir com a mão pesando sobre a alavanca de marchas força o trambulador (peça fundamental na ligação do câmbio e as engrenagens da transmissão) e seus terminais, que podem desgastar-se excessivamente.
QUEBRA-MOLAS
Outro mau hábito é o de passar em uma lombada transversalmente (cada roda de uma vez). Essa pratica pode danificar as buchas da suspensão, amortecedores e rolamentos. Além disso, provoca maior torção na carroceria, o que pode empenar o monobloco.
BANQUELA
Na ânsia por economizar, alguns motoristas deixam o carro em ponto morto nas descidas. Nos veículos que tem injeção eletrônica, essa pratica aumenta o consumo, além de sobrecarregar o sistema de freio, que não poderá contar com o freio a motor para auxiliá-lo.
PEGAR NO TRANCO
Deve ser evitado em carros com injeção eletrônica, pois se a bateria estiver arriada, a central eletrônica não funcionará com menor de 8 volts. Neste caso, mesmo que o motor funcione, há ainda o risco da correia dentada não suportar o tranco e “pular alguns dentes” quebrando a harmonia do funcionamento do motor e criando um sério risco de empenar as válvulas.
ÚLTIMA ACELERADA
Motoristas que tem esse hábito antes de desligar o carro não sabem que isso sé serve para desperdiçar gasolina e aumentar as chances de danificar o motor. Isso porque o combustível não queimado irá “lavar” o óleo das paredes do cilindro do motor. Quando ligar o carro novamente, os anéis e pistão vão funcionar, por alguns instantes, sem lubrificação e desgastar mais rápido.
BRAÇO NA JANELA
Além do perigo de não conseguir fazer uma manobra de emergência, pode custar uma multa e perda de 4 pontos na carteira.
NÃO ESQUENTE
Veículos mais novos, que tem injeção eletrônica, não precisam ser aquecidos antes de entrar em movimento. O sistema programa a lubrificação e a mistura de ar/combustível. Além disso, a maior eficiência da bomba de óleo e de gasolina proporcionam o desempenho adequado mesmo com o motor frio.
ESTACIONAMENTO
Apoiar o pneu no passeio faz com que ele sofra pressão do peso do veículo. Isso pode gerar uma deformação na estrutura, alterar a capacidade de resistência e uniformidade do pneu, além de afetar as condições de balanceamento do conjunto rodas/pneus.
SUSPENSÃO
Ao ver um buraco na estrada, alguns motoristas têm a péssima mania de frear bruscamente. Com a roda travada, o impacto é muito maior, o que sobrecarrega a suspensão e o próprio sistema de freios. A roda venceria este obstáculo muito mais facilmente, se estivesse em movimento.
DIREÇÃO HIDRAULICA
Não gire o volante com direção hidráulica com o motor desligado. Isso pode forçar a tampa do reservatório, causando derramamento de fluído ou, até mesmo, deslocar a tampa. Mesmo com o motor funcionando, não se deve deixar o volante completamente virado por mais de 15 segundos. Nesta condição, o óleo é bastante aquecido pela bomba da direção hidráulica, o que pode causar danos no sistema e ruídos.
ENCHENTES
Passar por trechos alagados pode ser bastante oneroso para o proprietário do carro, caso o motor aspire água em vez de ar, provocando o calço hidráulico: como o pistão recebe água, que não se comprime, pode travar o motor e entortar as bielas danificando-as seriamente. Evite passar por locais alagados quando a água ultrapassar a metade da roda. Caso não consiga evitar, mantenha aceleração constante no motor.
ÓCULOS ESCUROS
PNEUS
MITO
“Se precisar trocar apenas dois pneus do carro, vou colocar os dois novos na frente e deixar os dois meia-vida nas rodas de traseiras”.
FATO
Com sistema de tração dianteira ou traseira, os grande fabricantes de pneus e automóveis recomendam colocar pneus mais novos no eixo traseiro, pra maior segurança em situações imprevistas e difíceis, como frenagem brusca e curva fechada, principalmente em pista molhada. Pneus mais rodados na frente do veículo, se em boas condições, ajudam na diminuição do espaço de frenagem por 2 motivos:
1. Estes pneus terão maior área de contato com o solo, pois já estão mais “assentados”;
2. Estarão em menor altura de borracha na banda de rodagem. Neste caso há menor movimentação dos blocos da banda e nas camadas da borracha que resistem ao cisalhamento, portanto estarão mais firmes e com maior performance de frenagem.
Em uma derrapagem frontal, basta um pequeno puxão na direção para que o carro retome a posição, enquanto que em uma derrapagem da traseira se perde o controle, provocando o “cavalo-de-pau”, necessitando uma grande perícia do motorista para conseguir retomar o controle do carro.
TRANSPORTE DE CRIANÇAS EM VEÍCULOS
Resolução CONTRAN nº 277, de 28.05.2008.
1. As crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatóriamente, o dispositivo de retenção denominado “bebê conforto ou conversível”;
2. As crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a 4 anos deverão utilizar, obrigatóriamente o dispositivo de retenção denominado “ cadeirinha”;
3. As crianças com idade superior a 4 anos e inferior ou igual a 7 anos e meio deverão utilizar, obrigatóriamente o dispositivo de retenção denominado “ assento de elevação”;
4. As crianças com idade superior a 7 anos e meio deverão utilizar o cinto de segurança.
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